Maria Carolina ScarantiA pandemia do coronavírus chegou ao mundo e mudou completamente as nossas vidas! Passamos a ficar em casa; não saímos mais para encontrar a família, os amigos; não fomos mais ao cinema, ao teatro, viajar… Nossas crianças não foram mais aos parquinhos, às casas dos parentes e amigos, às escolas…
Foi apresentada uma nova realidade em nossas vidas: ficar em casa, trabalho remoto… Precisamos nos reinventar! Para as crianças: amigos longe, aulas on-line e um mundo sem meias… Sim, e é sobre esse mundo sem meias que eu quero falar hoje.
“Diana e o mundo sem meias”, lançado pela Editora InVerso em 2021, é um livro que encanta e emociona! Escrito por Eliane Gomes e ilustrado por Thaio Conde, o livro conta a história de Diana e como ela se sentiu em um mundo tão diferente.
Bem no dia do seu aniversário de oito anos, o mundo parou! Tudo ficou perigoso, não era mais possível sair de casa, encontrar os amigos e muito menos fazer uma festa de aniversário. Diana não receberia mais ninguém em sua casa… A tristeza apareceu em sua vida! Além de toda a mudança no mundo, seus pais também estavam muito preocupados. Mas era preciso coragem e esperança!
Assim, Diana, seus pais e sua irmã mais velha decidiram, mesmo só entre eles, comemorar aquela data tão especial; afinal, não é todo dia que se faz aniversário! E assim fizeram! Mas os dias foram passando e a situação ainda era muito complicada: não podiam visitar os avós, ir ao mercado, nem mesmo brincar com os amigos… As aulas também foram canceladas. O mundo de Diana ficou sem cor e ela descobriu um buraco no seu quintal. O medo também apareceu!
Além disso, algo a incomodava muito: com as aulas on-line, Diana não conseguia ver as meias dos colegas. Para onde elas teriam ido? Será que para o enorme buraco que apareceu em frente a sua casa e estava engolindo tudo? A história de Diana não para por aqui. Mas você vai ter que ler o livro para descobrir como ficou o mundo de Diana!
Mas já adianto: é um livro lindo, sensível e cheio de reflexões! Eu fiquei encantada! E, com certeza, estou muito feliz em voltar a ver as meias das pessoas!