Quando chega o verão, todo mundo se preocupa com a hidratação! Mas, e no resto do ano?

O verão acabou, mas a hidratação deve continuar a ser prioridade, principalmente entre gestantes e crianças!

Para falar sobre este assunto, conversei com a nutricionista materno infantil, Luciana Nunes (Recife, PE), que vai ser mamãe em breve.

Luciana Nunes – nutricionista

No caso das gestantes, a hidratação é fundamental para a boa saúde da mamãe e do bebê! Luciana explica que “uma boa ingesta de água da mãe melhora a circulação sanguínea, especialmente para a placenta e o útero, melhorando, assim, as condições nutricionais do bebê. A água é um elemento fundamental na constituição das células e de todos os órgãos do corpo do bebê. Além disso, é essencial para a produção da quantidade ideal de liquido amniótico, proporcionando uma adequada oxigenação do bebê”.

Para hidratar, a mãe pode escolher entre vários líquidos como “água, água de coco, água saborizada com gotinhas de frutas, sucos da fruta”, destaca Luciana.

O ideal é que a gestante tome “de dois a três litros de água por dia”, afirma a nutricionista. E, ainda, consuma frutas! Luciana destaca que “as frutas possuem alto poder hidratante, ajudam na sede e repõem nutrientes”. Fantástico, não?

Um detalhe muito importante é que as gestantes devem ter uma alimentação saudável e hidratação adequada. Cabe lembrar que elas precisam cuidar de si mesmas e do bebê que carregam em seu ventre. Luciana afirma que “a nutrição saudável e equilibrada é um hábito recomendado para toda a vida. Na gravidez, a responsabilidade quanto à alimentação aumenta, pois implica diretamente no perfeito desenvolvimento do bebê. O inadequado ganho de peso durante a gestação tem sido apontado como fator de risco, tanto para a mãe quanto para a criança, contribuindo para a elevação da prevalência de uma série de problemas. As refeições precisam apresentar todos os grupos alimentares. É sugerido consumir vegetais (folhosos e legumes), frutas, carnes (bovina, frango, fígado), ovos, peixes (sardinha, salmão, atum, pescada, cavalinha), leguminosas (feijão, grão de bico, lentilha, ervilha), cereais (arroz integral, batata, milho, entre outros) e azeites (de preferência extra virgem). As carnes deverão ser assadas, grelhadas, ensopadas ou cozidas, evitando as frituras. Recomenda-se não ingerir gordura vegetal hidrogenada, que pode comprometer o crescimento e o desenvolvimento fetal”.

Depois da gestação, vem o tão esperado momento: o nascimento do bebê! Além de todos os cuidados, a mamãe não pode se esquecer da hidratação do seu pequeno! Como explica Luciana, “o leite materno é suficiente e indicado até os seis meses de vida do bebê, sem inserir água, chás ou suco. Além de ser uma substância viva, atende todos os requerimentos nutricionais da criança”.

Por isso, “deve ser dado em livre demanda, sem restrição de horário”, destaca a nutricionista.

Após os seis meses, quando se inicia a introdução alimentar, a água também deve ser oferecida ao bebê! Luciana destaca que “a quantidade de ingestão vai variar da idade do bebê, tipo de leite que ingere, como está a alimentação. Mas, se formos falar apenas de água, sem contar com leite e alimentos, o ideal é que o bebê tome por volta de 100 ml ao dia”.

Hidratar é cuidar! Deixe sempre um copinho de água perto de você e do seu filho! Toda hora tome um pouco. Ao final do dia, você verá que tomou o necessário.

 

 

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