Ontem, dia 29/10, foi comemorado o Dia Nacional do Livro! Não poderia deixar passar essa data sem falar da importância da leitura na infância e, diga-se de passagem, durante toda a vida.

Em um mundo tão informatizado, onde o celular, o computador, o tablet tomaram conta, muitas vezes nos esquecemos dos livros. Aquelas estantes cheias de papéis deram espaço a um pequeno aparelho que guarda todas as informações. Não é difícil encontrar crianças (e até bebês) que sabem manusear um celular ou tablet muito bem, mas não sabem lidar com livros.

Apesar de o mundo digital trazer inúmeros benefícios e vantagens (é inegável), ainda é gostoso assentar e abrir um livro para, dentro dele, viajarmos a outro mundo; um mundo da história, da magia, da fantasia… Os livros trazem, em suas linhas, incontáveis cenas imaginárias. Isso, só um livro faz!

Estimular o hábito da leitura desde cedo é muito importante para que a criança desenvolva a coordenação motora, visual, aprenda a brincar de faz de conta, crie histórias. Além disso, quanto mais a criança tem contato com livros, ouve mais histórias, melhor ela desenvolve o seu vocabulário e, quando já estiver lendo, melhor ela vai escrever (ortografia se aprende muito com leitura). Na fase escolar, os livros são fundamentais! E, se a criança já está acostumada a manuseá-los, será muito mais fácil assentar, estudar, compreender e interpretar textos e, sem dúvida, escrever muito melhor! E sem falar no desenvolvimento da criatividade e no conhecimento que será adquirido! Quanto mais se lê, mais se absorve informação.

Eu, particularmente, sou apaixonada por livros (não é por acaso que me formei em Jornalismo e Direito)! Sempre estou lendo alguns. A minha experiência com livros começou muito cedo! Lembro-me de ser bem pequenininha e já ter vários livrinhos na estante (tinha uma coleção da Turma da Mônica que falava sobre as profissões, livros da Disney com uma história por dia, entre outros). Adorava brincar de contar histórias e ver as figuras! Meus pais sempre me estimularam a ler, pois me davam livros de presente, contavam histórias antes de dormir. Meu pai é uma pessoa que lê MUITO. Ele lê um livro de mil páginas em dois dias (verdade!!!). Minha avô materna, hoje com 89 anos, também lê demais! Não fica sem um livro na cabeceira da cama.

Com apenas quatro anos eu já lia e escrevia! Isso eu devo ao meu avô, Oiliam José, falecido em fevereiro deste ano, com 96 anos de idade. Quando eu estava na casa dele, ele sempre vinha me contar histórias, mostrar seus livros e me ensinar as palavras. Ele escreveu inúmeros livros e era membro da Academia Mineira de Letras (o primeiro membro a completar 50 anos de Academia). Apesar da saudade, tive o privilégio de conviver muito com ele e aprender muito também.

Então, eu fui criada em um meio onde ler era prazeroso, divertido… Com o passar dos anos e já na fase escolar, adorava fazer os trabalhos da escola e pesquisar tudo em livros. Não se usava computador! Meus trabalhos de Estudos Sociais (acho que nem existe mais essa matéria) eram sempre baseados nos livros do meu avô. Tirava xerox das figuras para colar no caderno. Vejam que bacana! Quanta lembrança boa!

É claro que a internet trouxe vantagens e facilidades, principalmente nas pesquisas escolares (antes tínhamos que pesquisar em vários livros), mas nada tira o valor de um livro!

Papais e mamães, não deixem seus filhos só na televisão, joguinhos no computador ou celular; peguem alguns livros e conversem, contem histórias, estimulem a imaginação de seus filhos! Criem o hábito de ler antes de dormir! O que se faz hoje por uma criança é o que ela levará para o resto de sua vida!

 

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