Esta semana começa a Bienal do Livro no Rio de Janeiro. E, por coincidência, terminei de ler um livro ontem. Ok, não é tão coincidência, visto que estou sempre com um livro nas mãos. Uma hora iria terminar de lê-lo, certo? Mas preciso contar um pouco sobre ele para vocês.

Para começar, você já parou para refletir sobre a chuva? Como ela se forma, qual a sensação que ela traz, quais as suas características… A chuva, para mim, sempre traz reflexão! Fico a pensar em como é bom o cheiro que ela causa em contato com a terra; como ela é importante para a nossa vida, nossa alimentação; como ela refresca e umedece o ar; como é gostoso ouvir o seu barulho e se aconchegar em meio a cobertas, livros, filmes… Mas, ao mesmo tempo, sempre reflito sobre as enchentes, sobre as pessoas que vivem nas ruas e sequer sei como elas se escondem da água do céu… É um misto de emoções e sentimentos!

Porém, a única certeza que temos é que a chuva é fundamental para a nossa sobrevivência! Precisamos dela! E que faz um bem para a alma, isso faz!

Mas, afinal, o que tem a chuva a ver com o livro que acabei de ler? Tudo! “O Colecionador de Chuvas”, lançado pela Editora Paulinas, é um livro que fala sobre a chuva de forma poética e cheia de sonhos.

Escrito por André Neves (o mesmo autor de Lua Noite e Dia), o livro conta a história de um garoto que sonhava em colecionar chuvas, afinal, chuva era raro por onde ele morava. A cidade estava sempre com o céu limpo. Entretanto, Celino, o tal garoto, jamais deixou de acreditar nos seus sonhos. Pelo contrário, ele tratou de começar a agir para que sua vontade de colecionar chuvas tornasse realidade: preparou diversos recipientes para coletar todos tipo de chuva.

“Gotículas finas e frias,

sobras de orvalho matutino,

fios de garoas dos finais de tarde,

torós noturnos trovejados no espanto,

chuviscos soprados por ventos fortes,

chuvas ciclônicas com pedaços de ramas,

bagatelas pesadas e até chuvas

das goteiras nos telhados.” 

Celino tanto sonhava que conquistou toda a cidade! Todos os moradores acreditavam que ele realmente conseguiria colecionar chuvas. Alguns até já podiam sentir o cheiro com aroma de terra molhada. Mas será que a tão esperada chuva chegou? Ou será que Celino teve que se contentar apenas com as gotículas em seus sonhos? Só lendo o livro para saber!

Mas o que posso dizer é que, durante a leitura, conseguimos refletir sobre como é importante sonharmos; como precisamos acreditar nos nossos sonhos! Mesmo quando parecem distantes, jamais podemos desanimar! Isso vale para todas as áreas da nossa vida!

Não desistam dos seus sonhos! Sonhem, acreditem, busquem a realização e tenham esperança: um dia a chuva cai!

*Em Belo Horizonte, você encontra este livro na Livraria Paulinas – Avenida Afonso Pena,  2.142, Funcionários)

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