Estamos vivendo um momento no qual muito tem se falado sobre ansiedade, medos, insegurança. Mas esses são sentimentos que sempre existiram e permeiam a vida de todas as pessoas. Mesmo aquelas mais felizes, tranquilas; em algum momento sentem medo, ansiedade e por aí vai.

E para falar desse tema tão importante, segue um artigo da Psicóloga Jéssica Suzana para refletirmos e mudarmos a nossa vida em relação à ansiedade!

Confiram!

Por Jéssica Suzana

Falar de ansiedade é expor as angústias que estão por trás de nossos pensamentos, emoções e comportamentos, afinal, ela é apenas a manifestação daquilo que está nos incomodando internamente. Victor Dias, formado em Medicina e Psicodrama (linha teórica da Psicologia) já nos dizia: “A ansiedade é a roupa que a angústia veste”. Quantas vezes usamos “roupas” para cobrir nossos sentimentos, nossas vergonhas e medos; o que desejamos tanto esconder por debaixo delas?

Essa emoção é muito comentada por aí, alguns acham que ela não precisaria existir, outros que é uma “pedra no sapato” de quem tem. Mas, desde quando o mundo é mundo, existem anseios e são eles que nos dão vida e brilho. Nossos ancestrais necessitavam dela para sobrevivência; com o passar do tempo, ela continua sendo a mesma em sua essência, porém, devido todas as evoluções, globalizações e tantas outras mudanças atuais, tem adoecido só no Brasil: 18,6 milhões de pessoas (9,3% da população), segundo a Organização Mundial da Saúde.

A primeira coisa que precisamos entender é: a ansiedade faz parte de nossa herança biológica, ela é normal quando sua essência nos movimenta, precisamos dessa emoção. Torna-se patológica quando o desejo de controle, excesso de futuro, não aceitação da incerteza domina nossa mente e paralisa a vida. Os pensamentos começam a ser catastróficos, generalistas, irreais; as emoções governam a rotina e se tornam protagonistas de maneira disfuncional. Os comportamentos são sempre de fuga, de correr e nunca desejar cansar (ou encontrar um cansaço que nunca vai embora), parar e acessar o presente. As sensações fisiológicas são tão intensas, que o coração dispara parecendo que a morte está batendo na porta; as mãos e o corpo transpiram ao ponto de perceber que o “calor da loucura” está se manifestando.

Diante disso, entendemos que essa ansiedade citada acima deixa de nos dar vida e se torna um transtorno que domina a vida. Desejo contribuir com algumas orientações, inspire-se nelas:

1. Veja as coisas de maneira realista – questione seus pensamentos generalistas e catastróficos: “Qual evidência tenho que isso é real? ”
2. Normalize as consequências – diante das catástrofes, pergunte-se: “O que há de pior e qual probabilidade disso acontecer? ”
3. Abandone a necessidade de controlar – acolha as incertezas e faça delas uma mola propulsora na vida
4. Assuma a ansiedade ao invés de evitar e fugir dela – quanto mais se desviar da emoção, mais intensa ela se tornará
5. Questione suas crenças sobre a ansiedade – crença é tudo aquilo que acredito ser uma verdade sobre mim, ela cria realidade. Avalie se suas “verdades” estão falando coisas muito equivocadas sobre quem é e sobre o anseio patológico que está em você.

Se fez sentido essa leitura, retire o seu aprendizado, compartilhe e transforme o meio em que vive!
Com afeto,

Jéssica Suzana / CRP 04/47222

Psicóloga que acredita no poder da escrita e no valor que pode agregar as pessoas.

Inspira e transforma vidas através da escuta.

Aprende todos os dias sobre: recomeços, criar possibilidades e ter conexões com sentido.

Venha conhecer “meu mundo”!

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