As aulas estão de volta e é muito importante falarmos sobre a inclusão nas escolas! Crianças com deficiências têm direito à educação! E uma educação de qualidade!

No texto de hoje, a Pedagoga, Especialista em Educação Especial, Christianne Mukai, aborda um assunto muito importante: inclusão escolar! Confiram!

Por Christianne Mukai

Conhecer o outro e conquistar a inclusão

Dia 17 de janeiro, o Canal Infantil postou uma matéria sobre outras formas de se olhar a inclusão (clique aqui). É esta pauta que eu quero abordar.

Em novembro de 2019, um posicionamento da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, (https://www.almg.gov.br/acompanhe/noticias/arquivos/2019/11/11_visita_comissao_pessoa_deficiencia_particulares.html) fechou o ano fortificando a importância da aceitação das crianças com CID (Código Internacional de Doença) nas redes escolares, sem qualquer custo adicional para as famílias.

É valioso que se reforce este procedimento, todos merecem o direito à matricula, à acessibilidade. Cabe, paralelamente, a reflexão acerca de como alcançar e fazer uso do acesso permitido sem a presença de profissionais/educadores qualificados?

De que vale dar um “lindo instrumento” para quem não é capaz de manuseá-lo ou sequer interpretar as partituras? O instrumento, por si só, não basta.

De que adianta a inclusão da criança sem o preparo dos profissionais que o cercarão? De que adianta a inclusão na escola sem o conhecimento da necessidade de quem a adentra ou dos meios para transferir conhecimento a esse entrante?

Sugiro nova reflexão. Inclusão é apenas para as crianças? É importante claro, a necessidade de preparar os profissionais, deixando-os cientes dos seus novos planejamentos, de como exercer um plano de desenvolvimento individual (PDI). Minucias essas, essenciais para uma inclusão!

É notória a dificuldade que muitos profissionais apresentam quando se é necessária a elaboração de uma atividade para que esta possa ser baseada no perfil que trará benefícios compatíveis ao CID do aluno.

Vale ressaltar que o professor precisa de reconhecimento e suporte para se qualificar. Muitas graduações não ofereceram o módulo e a especialização para esta categoria educacional. O que nada impede a chegada das crianças em salas de aula até os dias atuais.

Flexibilizar e adaptar uma atividade com qualidade requer do educador conhecimento e compreensão do aluno, da síndrome e, claro, pedagógico.

Aplicar o conhecimento é ver a necessidade do outro, é clicar no sucesso da aprendizagem.

 

Christianne Mukai – Especialista em Educação Especial

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