Maria Carolina ScarantiDados recentes do Ministério da Saúde apontam que 3,1 milhões de crianças já evoluíram para obesidade no Brasil e que 6,4 milhões têm excesso de peso.
São 13,2% de crianças, entre 5 e 9 anos acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), afetadas pela doença e que podem repercutir de forma negativa ao longo de sua vida e com doenças associadas, a exemplo do diabetes.
Não é necessário nenhum terrorismo alimentar, mas sim instruir os pequenos do que é importante consumir para ter uma boa saúde, não focando apenas no emagrecimento.
E essa tarefa não é algo tão fácil, já que os pais levam suas rotinas corridas e ainda precisam dar conta da vida cada vez mais agitada e cheia de atividades da criançada!
O jeito é se adaptar, mas tentando construir uma rotina alimentar o mais equilibrada possível dos pequenos, para as crianças não sofrerem consequências a curto ou até mesmo a longo prazo em suas vidas!
Vamos a algumas dicas do dia a dia, para se levar uma alimentação consciente desde cedo?
A questão do equilíbrio do quanto se consome e o que é gasto é super importante para se evitar o sobrepeso e a obesidade.
Logicamente as crianças ficaram mais sedentárias com a pandemia e muitas ganharam alguns quilos no período.
Mas agora, com a flexibilização, estimule seu filho a praticar mais atividades físicas, ao invés de ficar horas em frente à tela da TV ou tablet.
Os hábitos da família são cruciais no paladar da criança
De que adianta incentivar as crianças a comerem de forma saudável, se os pais comem no dia a dia opções como frituras, cheias de gordura saturada, ou então comida congelada industrializada, repleta de sódio e conservantes? Mantenha bons hábitos alimentares, nas refeições em casa, que certamente as crianças serão reflexo.
E na hora das festinhas? Sem terrorismo alimentar!
A criança não precisa ser privada de comer um docinho hora ou outra! O importante é estabelecer a periodicidade que isso acontece, afinal, é o somatório que vai fazer a diferença nos quilinhos a mais.
E outra: seu filho não precisa comer a festinha inteira. Impor limites é bom para ele não só como criança, mas também na fase adulta.
O alimento deve ser uma fonte de prazer e não de culpa
A hora da refeição deve ser um momento de prazer para a criança, para que ela esteja aberta a experimentar novos sabores e texturas. Por isso, apresente uma variedade de frutas e legumes desde cedo. Se possível, em momentos de lazer, prepare uma receitinha gostosa e saudável, para ela ver que é possível se alimentar de forma saborosa e sem culpa!