Muitas gestantes comentaram que, durante a gestação, estão com refluxo gastroesofágico e não sabem muito bem o que fazer. Conversei com a Dra. Cintia Queiroga Werkhaizer, Fisioterapeuta e Osteopata, que explicou como a Osteopatia pode ajudar nessa fase da gestação.

Confiram!

 

Por Dra. Cintia Queiroga Werkhaizer

Tratamento osteopático para refluxo gastroesofágico nas gestantes

O Refluxo Gastroesofágico é definido como o retorno involuntário do conteúdo alimentar ingerido do estômago para o esôfago. Os sintomas mais comuns são azia, queimação na região do estômago, dores no peito, tosse seca e regurgitação.

Entre as causas mais comuns dessa patologia, podemos citar a hipotonia do Esfíncter esofagiano inferior, essa estrutura é responsável pela manutenção do conteúdo alimentar no estômago. Quando há uma hipotonia, ou seja, uma fraqueza dessa estrutura, o conteúdo retorna ao estômago, gerando o refluxo.

Outra causa comum do refluxo gastroesofágico é o aumento da pressão intra-abdominal, essa condição é encontrada nas gestantes. Com a presença do bebê, toda a pressão na região tóraco-abdominal está alterada, influenciando no processo digestivo. Com o desenvolvimento do bebê, a área ocupada pelo estômago fica reduzida, portanto, sua capacidade de receber e armazenar o conteúdo alimentar fica também reduzida, e isso predispõe ao quadro de refluxo gastroesofágico. Essa condição é agravada quando a gestante já tem histórico de refluxo antes da gestação.

A Osteopatia pode ser uma boa aliada para as mamães com refluxo gastroesofágico. As manobras osteopáticas irão atuar na normalização do processo digestivo através do equilíbrio das pressões intra-abdominais. De acordo com a Osteopatia, a relação da mobilidade das costelas e a ação diafragmática (músculo diafragma) colaboram para o equilíbrio da pressão intra-abdominal . Portanto, o Osteopata irá agir principalmente nessas duas estruturas, associando as manobras com ciclos respiratórios profundos, o que potencializa a ação diafragmática durante o tratamento. Essas manobras, além de relaxantes para a gestante, não causam nenhum malefício para o bebê, pois não são manobras invasivas.

As sessões variam de acordo com a intensidade dos sintomas, podendo ser entre uma a duas vezes por semana.

Uma dica simples e importante para as gestantes, para evitar o refluxo, é realizar respirações longas e profundas ao longo do dia, pois assim você estará atuando de forma dinâmica na mobilidade das costelas e ação diafragmática, elementos importantes, ditos anteriormente, que influenciam no equilíbrio das pressões abdominais e melhora da função gástrica. A prática de atividades físicas também é crucial para esse processo do alívio dos sintomas.

Saúde em Movimento                                          

Cintia Q. Werkhaizer

Fisioterapeuta | Osteopata

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